Depois de Auschwitz


Título original: After Auschwitz
Autor(a): Eva Schloss
Ano da edição: 2018
Editora: Universo dos Livros
Gênero: Relatos de Guerra
Catalogação: Memórias Autobiográficas
Sinopse: Em seu aniversário de quinze anos, Eva é enviada para Auschwitz. Sua sobrevivência depende da sorte, da sua própria determinação e do amor de sua mãe, Fritzi. Quando Auschwitz é extinto, mãe e filha iniciam a longa jornada de volta para casa. Elas procuram desesperadamente pelo pai e pelo irmão de Eva, de quem haviam se separado. A notícia veio alguns meses depois: tragicamente, os dois foram mortos. Este é um depoimento honesto e doloroso de uma pessoa que sobreviveu ao Holocausto. As lembranças e descrições de Eva são sensíveis e vívidas, e seu relato traz o horror para tão perto quanto poderia estar. Mas também traz a luta de Eva para viver carregando o peso de seu terrível passado, ao mesmo tempo em que inspira e motiva pessoas com sua mensagem de perseverança e de respeito ao próximo e ainda dá continuidade ao trabalho de seu padrasto Otto, pai de Anne Frank, garantindo que o legado de Anne nunca seja esquecido.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO 
“É muito difícil imaginar a vida na clandestinidade, restrita ao menor e mais silencioso lugar, escondendo-se o tempo todo. (...) Quando você está se escondendo diz a si mesmo que aquilo não é para sempre. A ideia de viver escondido para sempre realmente seria algo insuportável, então você se esconde até amanhã, depois até a semana que vem ou até mesmo até o próximo mês. Você sempre espera um dia a mais porque acha que a liberdade, certamente, virá no dia seguinte”. 
“Somente quando se está encarcerado ou incapaz de tomar suas próprias atitudes, você percebe que um dia inteiro é um período extenso que pode se estender por uma eternidade”. 
“As pessoas têm uma capacidade única para crueldade, brutalidade e completa indiferença aos sentimentos humanos. É fácil afirmar que o bem e o mal existem dentro de cada um de nós, mas eu vi a realidade de perto, e isso me levou a uma vida de questionamentos sobre a alma humana”. 
“As amizades na guerra poderiam ser profundas, mas geralmente eram passageiras”. 
“Quando ficamos tristes, viramos pessoas muito egoístas. Sentimos pena de nós mesmos porque estamos perdendo algo tão essencial para nós, mas não podemos ajudar as pessoas de quem sentimos saudades porque elas não podem mais sentir dor...”. 
“Sempre há esperança, e as circunstâncias da vida sempre mudam - às vezes para melhor, outras para pior. Nada, nunca, permanece igual. (...) Recuperar-se de acontecimentos e perdas traumáticas é um processo tão lento e gradual que, no momento do sofrimento, é difícil reconhecer o ritmo de caracol do caminho de volta à normalidade. (...) Com o tempo, é possível superar o sofrimento e seguir com a vida”. 
“Há algo em um recém-nascido que simboliza todo o otimismo do mundo - não importa o quanto seu passado tenha sido sombrio”. 
“Acreditamos que sempre lembraremos claramente das pessoas que amamos - mas, à medida que o tempo passa, começamos a nos lembrar apenas da memória das lembranças”. 
“Você pode compreender uma pessoa que cometeu um crime terrível sem ter de perdoar o próprio crime”. 
“Sempre há uma esperança, mesmo quando a vida parece tão sombria. Você precisa ter o desejo e a força necessários para mudar o seu destino e conquistar o que deseja”. 
“A discriminação é perigosa. É preciso coragem para falar quando se vê a injustiça. Você tem uma voz. Mais tarde, talvez vocês possam pensar nisso e fazer escolhas diferentes”. 
“Não importa o quanto a vida fica difícil, você precisa ter vontade de sobreviver, é isso que vai te manter no caminho...”.
Texto e Imagem: Google
📚 Biblioteca Pessoal 

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