Autor(a): Markus Zusak
Ano da edição: 2007
Editora: Intrínseca
Gênero: Ficção
Catalogação: Ficção Australiana
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler. Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade. A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO
“A única coisa pior do que um menino que detesta a gente. Um menino que ama a gente”.
“Uma oportunidade conduz diretamente a outra, assim como o risco leva a mais risco, a vida, a mais vida, e a morte, a mais morte”.
“Acho que os seres humanos gostam de assistir a uma destruiçãozinha. Castelos de areia, castelos de cartas, é por aí que começam. Sua grande aptidão está em sua capacidade de promover a escalada”.
“Ás vezes a raça humana gosta de acelerar um pouquinho as coisas. Aumenta a produção de corpos e das almas que escapam. Umas tantas bombas costumam resolver a questão. Ou umas câmeras de gás, ou a conversinha de canhões distantes”.
“A morte não espera por ninguém - e, quando espera, em geral não é por muito tempo”.
“A guerra significava morrer, sem dúvida, mas o chão sempre balançava sob os pés da pessoa, quando se tratava de alguém que um dia vivera e respirara em estreita proximidade”.
Texto e Imagem: Google
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