O pequeno príncipe


Título original: Le petit prince
Autor(a): Antoine de Saint-Exupéry
Ano da edição: 2015
Editora: Escala
Gênero: Infanto-juvenil
Catalogação: Literatura Infantil
Sinopse: Apesar da presença explícita de dois personagens e do registro de um diálogo entre o aviador e uma criança, diversos aspectos autobiográficos estão presentes nesta narrativa, publicada pela primeira vez em 1943. Através de imagens simbólicas, as passagens de ordem temporal, na vida do autor, estão ali presentes: casamento/separação, profissões, sonhos, decepções. Os dois personagens tornam-se representações do próprio Saint-Exupéry, em um monólogo interior entre o "eu" e o "outro". "O Pequeno Príncipe" é uma fábula. Ou se preferirmos, uma parábola. Não é um livro para crianças, porque traz justamente a mensagem da infância, a mensagem da criança. Essa criança que irromperá de repente no deserto do teu coração, a milhas e milhas de qualquer região habitada. A menos que não queira ver, a face do Pequeno Príncipe, a face de um outro, coroada com os espinhos da rosa.... Este livro é também um teste. É o verdadeiro desenho número 1. Se não o quiseres compreender, se não te interessas pelo seu drama, fica aqui a sentença do Príncipe: "Tu não és um homem de verdade. Tu não passas de um cogumelo".
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO 
“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. (Mas poucas delas se lembram)”.
“As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas, e é cansativo, para as crianças, sempre e sempre estar explicando”.
“É triste esquecer um amigo. Nem todo mundo tem amigo. E eu corro o risco de ficar como as pessoas grandes, que só se interessam por números”.
“As flores são fracas. Elas são ingênuas. Defendem-se como podem. Elas se julgam terríveis com os seus espinhos...”.
“Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões e milhões de estrelas, isso basta para fazê-lo feliz quando a contempla”.
“É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio”.
“Para os vaidosos, os outros homens são sempre admiradores”.
“Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Será para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo”.
“Se tu me cativas, minha vida será cheia de sol. Conhecereis um barulho de passos e será diferente de todos os outros. Os outros passos me fazer entrar debaixo da terra. Os teus me chamarão para fora da toca, como uma música”.
“A gente só conhece bem as coisas que cativou. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!”.
“Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas já estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração...”.
“Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela é agora única no mundo”.
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos”.
“Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante”.
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.
“É bom ter tido um amigo, mesmo se a gente vai morrer”.
“O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”.
“Quer seja a casa, as estrelas ou o deserto, o que faz sua beleza é invisível”.
“Os homens se escondem nos rápidos trens, mas não sabem o que procuram”.
“Os homens do teu planeta cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim... e não encontram o que procuram...”.
“Os olhos são cegos. É preciso buscar com o coração”.
“A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar”.
“O que é importante não se vê...”.
“Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas”.
“Minha estrela será para ti uma das estrelas. Assim gostarás de olhar todas elas... Serão, todas, tuas amigas”.
“As pessoas têm estrelas de maneiras diferentes. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os cientistas, são problemas. Para o meu homem de negócios, elas eram de ouro. Mas todas as estrelas são silenciosas. Tu terás estralas como nunca ninguém teve... Quando olhares o céu, à noite, porque eu habitarei uma delas, porque estarei rindo numa delas, então será para você como se todas as estrelas rissem! E tu terás estrelas que sabem rir!”.
“E quando estiveres consolado (a gente sempre se consola), tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de ri comigo. E, às vezes, abrirá a tua janela, pelo simples prazer de abri-la. E teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: ‘Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!’ E eles te julgarão maluco”.
“Todo o universo muda de sentido se num lugar, que não sabemos onde, um carneiro, que não conhecemos, comeu ou não uma rosa...”.
Texto e Imagem: Google 
📚 Biblioteca Pessoal 

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