Autor(a): Isabel Allende
Ano da edição: 2015
Editora: Bertrand Brasil
Gênero: Romance
Catalogação: Ficção Chilena
Sinopse: Em 1939, ano da ocupação da Polônia pelos nazistas, os pais de Alma Mendel, de oito anos, resolvem mandá-la para São Francisco para viver em segurança com uma tia e um tio, os Belasco, em sua opulenta mansão. Lá, com o mundo em guerra, ela conhece Ichimei Fukuda, filho do jardineiro japonês da família. Despercebido por todos ao redor, um caso de amor começa a florescer. Depois do ataque a Pearl Harbor, no entanto, os dois são cruelmente separados. Ichimei e milhares de outros japoneses são declarados potenciais inimigos e transferidos compulsoriamente para campos de concentração geridos pelo governo dos Estados Unidos. Décadas depois, Alma está chegando ao fim de sua longa e movimentada vida. Irina Bazili, uma enfermeira com assuntos pendentes quanto o próprio passado, conhece a mulher idosa e seu neto, Seth, na encantadora e excêntrica casa de repouso Lark House, onde trabalha cuidando dos anciãos. Irina e Seth dão início a uma amizade e, juntos, descobrem uma série de presentes e cartas misteriosas enviadas para Alma, trazendo à tona uma paixão secreta que perdurou por quase setenta anos. Varrendo através do tempo e abrangendo diferentes gerações e continentes, "O Amante Japonês" explora questões de identidade, abandono, redenção, e o impacto incognoscível do destino em nossas vidas. Escrito com a devida atenção aos detalhes históricos a partir de uma profunda compreensão de seus personagens - particularidades que tornaram Isabel Allende tão conhecida -, "O Amante Japonês" é um comovente tributo à constância do coração humano em um mundo de incessantes mudanças.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO
“A idade, por si só, não torna ninguém melhor nem mais sábio, apenas acentua o que cada um sempre foi”.
“Há uma diferença entre velhice e ancianidade. Não é uma questão de idade, mas de estado de saúde física e mental. Os velhos podem manter sua independência, mas os anciãos precisam de assistência e vigilância até que chega um momento em que são como crianças”.
“Uma víbora é sempre uma víbora, não importa onde deposite seus ovos”.
“Há muita gente boa, mas é discreta. Os maus, em contraposição, fazem muito ruído, por isso são mais notados”.
“É preciso ser muito forte para se despedir de tudo e cruzar uma porta que não sabemos aonde conduz”.
“Não estamos velhos por termos completado setenta anos. Começamos a envelhecer no momento em que nascemos, mudamos a cada dia, a vida é um contínuo fluir. Evoluímos. A única diferença é que agora estamos um pouco mais perto da morte. E o que tem isso de ruim? O amor e a amizade não envelhecem”.
“A crença muito difundida, que ninguém se atreve a expressar em público, é que nós velhos estamos sobrando, ocupamos espaço e recursos que cabem a quem é produtivo”.
“Sabe o que mais ajuda na desgraça? Falar. Ninguém pode andar sozinho pelo mundo. Porque a dor compartilhada é suportável. Todos temos demônios nos cantos obscuros da alma, mas, se os trouxermos à luz, eles se apequenam, se enfraquecem, se calam e por fim nos deixam em paz”.
“A tarefa mais importante na vida era aperfeiçoar os próprios atos, comprometer-se cem por cento com a realidade, empenhar toda a energia no presente e fazê-lo agora, de imediato. Não se pode esperar. Ser, estar, amar a luz do sol, as pessoas, os pássaros”.
“Você não deve continuar presa no passado e assustada com o futuro. Você só tem uma vida, mas, se a viver vem, é suficiente. A única realidade é o agora, este dia. O que está esperando para começar a ser feliz? Cada dia importa”.
“Todos nascemos felizes. Pelo caminho nossa vida se complica, mas podemos simplificá-la. A felicidade não é exuberante nem ruidosa, como o prazer ou a alegria. É silenciosa, tranquila, suave, é um estado interno de satisfação que começa quando a pessoa se permite amar a si mesma”.
“O casamento sem paixão é como comida sem sal”.
“A paixão é universal e eterna através dos séculos, mas as circunstâncias e os costumes mudam o tempo todo”.
“Quem disser que mais cedo ou mais tarde todo fogo se apaga sozinho está enganado: há paixões que são incêndios até que o destino, de súbito, as afogue, e mesmo assim restam brasas quentes, prontas para arder assim que se lhes der oxigênio”.
“Há omissões e mentiras necessárias, tal como há verdades que é melhor calar”.
Texto e Imagem: Google
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