Sob as mãos da misericórdia


Título original: Sob as mãos da misericórdia
Autor(a): André Luiz Ruiz / Espírito: Lucius
Ano da edição: 2005
Editora: IDE
Gênero: Romance
Catalogação: Romance Espírita
Sinopse:  Encerrando a trilogia, iniciada pelo "Amor Jamais te Esquece" e "Força da Bondade", a presente obra de Lucius, "Sob as Mãos da Misericórdia", apresenta ao leitor, em traços vivos e emocionantes, o entendimento do mecanismo da Compaixão com o qual o Criador conduz a evolução das criaturas, sempre buscando ampará-las como fez com Pilatos, Sulpício, Fúlvia, Sávio através dos corações generosos de Zacarias, Lívia, Simeão, Cléofas, Licínio, Décio, entre outros.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO
“Quando precisamos de Jesus sempre o localizamos. No entanto, por que, quando ele precisa de nós, raramente nos encontra e quando nos acha, nunca estamos disponíveis. Como desejamos encontrar Jesus se dificilmente andamos pelos mesmos caminhos que Ele anda, carregando a nossa cruz sem reclamar e ajudando os que precisam. Isso não é ser cristão. É apenas fantasiar-se de... Não nos esqueçamos: para os sepulcros caiados por fora, mas podres por dentro, haverá sempre pranto e ranger de dentes”. 
“Aprendi que, por onde for, meus erros me perseguirão como minha própria sombra, já que eles estão impressos da minha personalidade falível. Preciso mudar, preciso me transformar e, assim, meus esforços para fazer o Bem serão as únicas coisas verdadeiras que poderão me corrigir, que me farão mais humano, que melhorarão o peso de minhas culpas”.
“A Justiça retifica, a Verdade esclarece, a Caridade salva, mas é o Amor que conforta sempre e em qualquer condição”.
“Chega sempre o dia em que teremos que nos encontrar frente a frente com nossas próprias verdades e, por mais que estejamos fugindo dos deveres, eles nos alcançarão solicitando a correção de nossas condutas”.
“O ódio guardado continua quente mesmo que anos se passem, décadas sejam vencidas e, como era tradição, a vingança era um prato que se comia frio, para poder saboreá-lo melhor”.
“O tempo não apaga da consciência nem o bem nem o mal que se cometa”.
“Todo lodo que se acumula no fundo permite que a água fique cristalina na superfície, mas não deixa de existir como lodo no fundo. Para purificar a água, é preciso retirar o lodo que, bem processado, poderá se transformar em adubo. Saber fazer isso é um sinal de sabedoria porque é conduta que não deve ser realizada de qualquer forma, já que não se deve tisnar a água, sujando-a novamente”.
“O tempo, sábio educador de todos, saberá fazer com que os que deixaram coisas mal terminadas possam se encontrar mais tarde, mais amadurecidos pela dor e pelas experiências da vida, para que saibam reparar os erros, entendendo coisas que antes não eram compreendidas e sentindo o coração mais preparado para saberem perdoar, saberem ter compaixão e saberem superar as antigas diferenças”.
“Lembre-se de ser aquele que aproveita o tempo, antes de ser surpreendido por ele. A seu favor estão os bons conselhos da consciência e os exemplos do Amor de Jesus que lhe pedem para perdoar, para reparar o mal, para pedir desculpa antes que seja tarde demais. Contra você estão o inexorável transcorrer dos dias, a inflexível condição de mortalidade das criaturas, o arrependimento e a dor por não ter agido enquanto era possível agir, os efeitos nocivos da demora na correção do mal e, com absoluta certeza, a circunstância de, mais cedo ou mais tarde, reencontrar o adversário ou a pessoa que você feriu como a única que lhe possa ajudar ou a única a quem você possa pedir ajuda. Não escarneça do tempo que, em realidade, jamais passa em vão. Talvez, chegue o dia em que você também tenha que passar uma noite em companhia de alguém que você prejudicou de alguma maneira e que, até agora, ainda não foi capaz de corrigir o mal nem de pedir desculpas. Sábio é aquele que faz o próprio tempo, não deixando que o destino realize, através da lei de ação e reação, aquilo que cada um pode fazer através da lei de amor”.
“A ambição faz homens serem ricos no bolso e miseráveis na alma ao mesmo tempo”.
“A vida na mentira produz uma atmosfera turbulenta e turva, como as águas reviradas de um pântano. A vida na verdade se assemelha a um riacho pedregoso de águas cristalinas e transparentes, frescas e oxigenadas, onde todos podem beber até se saciarem, sem medo”.
“Ninguém ilude o Senhor da Vida. Nem tronos fazem melhores os reis, nem farrapos são capazes de empobrecer as almas ricas dos verdadeiros valores do espírito. Deus não julga pelas aparências. Deus é o Senhor das Essências e lê nos nossos corações o quanto a verdade do seu reino já se fez dentro de nós”.
Texto e Imagem: Google 
📚 Biblioteca Pessoal

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