Autor(a): Tanya Oliveira / Espírito: Eugene
Ano da edição: 2005
Editora: Lumen
Gênero: Romance
Catalogação: Romance Espírita
Sinopse: A Revolução Francesa batia às portas do Palácio de Versalhes. Mas dois corações apaixonados queriam viver um grande amor. A corte francesa vivia seus últimos dias de glória. No meio do povo, a fome, a revolta e a miséria humana desenhavam um cenário de vingança ensandecida. A revolução em marcha preparava a derrubada da monarquia e cobriria o solo francês com sangue de culpados e inocentes. O momento político era delicado. Nesse verdadeiro caos social, a jovem Anne Von Osterhagen, austríaca, viveu boa parte de sua infância e juventude no convento das Ursulinas, na cidade de Toulouse. Devido a esse período turbulento, Fernand, o Conde de Villemoy, protetor de Anne, decide retirá-la do convento para diminuir despesas e trazê-la para seu castelo em um bairro nobre de Paris. Começa, então, uma nova jornada na vida daquela jovem criada com todo carinho e amor pelas irmãs do convento.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO
“Somos filhos de Deus e, independentemente do estado de matéria em que nos encontramos, caminhamos, como todos os filhos do Pai, rumo à evolução e ao aperfeiçoamento”.
“Se olharmos para cada existência do ser humano como uma nova oportunidade de crescimento recebida, se tivermos em mente que o espírito continuará sua marcha, apesar de qualquer fracasso momentâneo ou de qualquer ato de injustiça do qual se tenha imaginado vítima, se pensarmos que este espírito retomará sua consciência plena no futuro, quando habitará para sempre os planos elevados - quando souber tirar o proveito necessário da experiência -, a dor e a dificuldade começarão a ter um novo sentido para nós. Os percalços inevitáveis do caminho passarão a ser sinônimo de cura e restauração de nosso equilíbrio espiritual. Todavia, isso não quer dizer, obviamente, que devemos procurar o sofrimento ou buscar nosso próprio martírio. De forma alguma! Nascemos para ser felizes, para vivermos com alegria, mas devemos entender que em nosso orbe o conceito de felicidade é relativo. Mesmo que tivéssemos todos os nossos desejos satisfeitos, talvez o simples fato de não estar ao nosso alcance minorar o sofrimento de um ente amado já tornaria nossa felicidade incompleta. Amar e não ser amado, ter dinheiro e não dispor dos sentimentos de nossos afetos, a doença, a beleza, a pobreza, a saudade, a solidão... Infinitas são as frustrações que cercam nossas vidas, mas todas elas devem ser encaradas como elementos reestruturadores de nosso destino. Trata-se de medicamentos que ardem, às vezes, com grande intensidade, quando colocados nas chagas de nossas almas, mas que são imprescindíveis para sua cicatrização. A dor de hoje é a cura de amanhã”.
“Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei!”
Texto e Imagem: Google
📚 Biblioteca de Terceiros

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