Formas do nada


Título original: Formas do nada
Autor(a): Paulo Henriques Britto
Ano da edição: 2012
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Poesia
Catalogação: Poesia Brasileira
Sinopse:  Desde o título, "Formas do nada" não deixa dúvida sobre o jeito de Paulo Henriques Britto praticar a poesia. O som aberto e incisivo dos "as" e a batida firme e séria do ritmo anunciam a pegada combativa de quem não está para contemplações ou devaneios. Sofisticado em seu uso da rima e da métrica, o poeta faz exercícios para melhor estourar a forma clássica: "realidade é um calhamaço insuportável?/ Tragam-me então resumos. / A vida que se leva é um filme inassistível? / Vejamos só os anúncios. / São os limites do corpo intrusões malignas / de um demiurgo escroto? / O corpo não é preciso, e o espírito é impreciso: / eu não é um nem outro". A inteligência busca o sentido das coisas e quase teme não encontrar nenhum. "Quase" porque o temor se transforma em força e desafio diante do ilimitado: o poeta, que se vê frágil e irredutível, trata de organizar o mundo com sua voz, com a qual captura o que talvez viva na sensação de vazio e sem sentido. A poesia de Paulo Henriques Britto, permeada pelo humor irônico de quem quase não se permite ter esperança, opera uma prestidigitação impecável e engana o leitor: diz produzir "sofríveis simulacros de sentido", mas na verdade produz vida palpável e sonora.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO 
• Não possui trecho de leitura. Quando foi lido, não foram feitas as seleções de trechos •
Texto e Imagem: Google 
📚 Biblioteca Pessoal

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