Autor(a): Elizabeth Gilbert
Ano da edição: 2009
Editora: Objetiva
Gênero: Romance
Catalogação: Viagens
Sinopse: Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e em pânico. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo - sozinha. "Comer, Rezar, Amar" é a envolvente crônica desse ano. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. 'Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a arte de equilibrar as duas coisas', explica. Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente. Escrito com ironia, humor e inteligência, o best seller de Elizabeth Gilbert é um relato sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor.
TRECHOS EXTRAÍDOS NA LEITURA DO LIVRO
“No amor desesperado, nós sempre inventamos os personagens dos nossos parceiros, exigindo que eles sejam o que precisamos que sejam, e depois ficando arrasados quando eles se recusam a desempenhar o papel que nós mesmo criamos”.
“Nunca se esqueça de que, um dia, em um instante de espontaneidade, você reconheceu a sim mesma como uma amiga”.
“É melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição”.
“A oração é o ato de falar com Deus, enquanto a meditação é o ato de escutar”.
“Você é o que você pensa. As suas emoções são escravas dos seus pensamentos, e você é escravo de suas emoções”.
“A verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama a sua atenção pra você mesmo para que você possa mudar a sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam as suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você uma outra camada de você mesmo, e depois vão embora”.
“Se você correr atrás da vida com sofreguidão demais, ela leva à morte”.
“É impossível ver o próprio reflexo em águas movimentadas”.
“Sinto que o destino também é um relacionamento - uma interação entre a graça divina e o esforço pessoal direcionado. Sobre metade dele você não tem o menos controle; a outra metade está completamente nas suas mãos, e as suas ações terão conseqüências perceptíveis. O homem não é nem uma marionete dos deuses, nem tampouco é senhor do seu próprio destino; ele é um pouco de ambos. Galopamos pela vida como artistas de circo, equilibrados em dois cavalos que correm lada a lado a toda velocidade - com um pé sobre o cavalo chamada 'destino', e o outro sobre o cavalo chamado 'livre-arbítrio'. E a pergunta que você precisa fazer todos os dias é: qual dos cavalos é qual? Com qual cavalo devo parar de me preocupar, porque ele não está sob meu controle, e qual deles preciso guiar com esforço concentrado? Há tanta coisa no meu destino que não posso controlar, mas outras coisas estão sim, sob a minha jurisdição. Existem determinados bilhetes de loteria que posso comprar, aumentando, assim minhas chances de encontrar satisfação. Posso decidir como gasto meu tempo, com quem interajo, com quem compartilho meu corpo, minha vida, meu dinheiro e minha energia. Posso decidir o que como, o que leio, o que estudo. Posso escolher como vou encarar as circunstancias desafortunadas da minha vida - se as verei como maldições ou oportunidades (e, quando não tiver forças para adotar o ponto de vista mais otimista, porque estou sentindo pena demais de mim mesma, posso decidir continuar tentando mudar minha atitude). Posso escolher minhas palavras e o tom de voz com que falo com os outros. E, acima de tudo, posso escolher meus pensamentos”.
“As pessoas tendem a pensar que a felicidade é um golpe de sorte, algo que talvez lhe aconteça se você tiver sorte o suficiente, como um tempo bom. Mas não é assim que a felicidade funciona. A felicidade é consequência do esforço pessoal. Você luta por ela, faz força para obtê-la, insiste nela, e algumas vezes viaja o mundo à sua procura. Você precisa participar o tempo todo das manifestações das próprias bênçãos. E, uma vez alcançado um estado de felicidade, nunca deve relaxar em sua manutenção; deve fazer um esforço sobre-humano para continuar para sempre nadando contra a corrente rumo a essa felicidade, para permanecer flutuando em cima dela".
“Perder o equilíbrio às vezes por amor faz parte de uma vida equilibrada”.
Texto e Imagem: Google
📚 Biblioteca Pessoal

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